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A inclusão social é uma questão urgente a ser tratada por toda a sociedade nos seus mais diferentes níveis. E, claro, envolve também abordar esse assunto com as crianças! Afinal, é necessário que todos conheçam a realidade, as histórias, os direitos e a luta dos grupos que, infelizmente, ainda são excluídos em muitas comunidades.

Mas o tema pode gerar dúvidas entre pais e familiares, principalmente no que diz respeito a como mencioná-lo com os pequenos. Então, leia com atenção esse artigo e coloque as dicas em prática!

A importância de falar sobre inclusão social com as crianças

Para alcançarmos uma sociedade exemplar no que tange a inclusão social, é imprescindível que as deficiências sejam reconhecidas e respeitadas. E, nesse sentido, proporcionar o contato e a reflexão desde cedo é um passo fundamental.

Isso porque fará com que as crianças entendam as diferenças de cada um e convivam com elas, sem julgamentos. Assim, será mais fácil construir espaços culturais, educacionais e sociais para todos, sem diferenciação e sem preconceito.

12 maneiras de abordar a inclusão social com os pequenos

Agora, chegou o momento de pontuar alguns caminhos para levantar o assunto com a garotada. E contribuir para o desenvolvimento de uma sociedade melhor, de dentro para fora!

  1. Acompanhe as palavras utilizadas por eles

Não é novidade que ainda existem atitudes discriminatórias no nosso dia a dia, como o uso de palavras pejorativas, que podem ser escutadas e reproduzidas pelas crianças. Por isso, esteja de ouvidos atentos e explique porque não é certo repeti-las.

  1. Crie momentos de aprendizados

As animações, os filmes e os livros sobre a temática são verdadeiros aliados da família. Isso porque auxiliam na hora de apresentar a vivência das pessoas com deficiência para a garotada. Além disso, também são mecanismos para reforçar a importância da inclusão social.

  1. Ensine o que significa preconceito

Para que os pequenos entendam sobre deficiência e inclusão social, os adultos precisam abordar assuntos paralelos. Como é o caso do preconceito, que pode, facilmente, ser esclarecido com exemplos. Assim, a partir do momento em que entenderem do que se trata, as crianças evitam essas atitudes.

  1. Estimule o contato

Ao contrário do que algumas famílias fazem, evitar o convívio nunca será o melhor caminho. Para garantir a inclusão social, é essencial que as interações sejam incentivadas. Portanto, se encontrar uma criança com deficiência na escola, no parquinho ou no prédio, demonstre o quanto é importante envolvê-la.

Junto com os pequenos, procure e/ou crie brincadeiras que sejam legais para o novo amigo. E, é claro, na troca de experiências, explique que é valioso perguntar como podem ajudar. Assim, a brincadeira será interessante para ambos os lados.

  1. Explore os temas atuais

Se ficarmos atentos, existem inúmeros gatilhos que contribuem para falar sobre deficiência e inclusão social com a garotada. Por isso, acompanhe as notícias e repare nos personagens de desenhos e séries. Além disso, a rotina de atletas paraolímpicos, dentro ou fora do período de competições, também pode ser aproveitada.

  1. Incentive a interação na busca por respostas

É natural que a garotada tenha dúvidas e que as mesmas sejam externadas na frente de uma pessoa com deficiência! Não há motivo para pânico ou preocupação. Ao invés de se atropelar nas palavras, veja se o próprio envolvido gostaria de responder. Além de proporcionar uma resposta mais assertiva, será um incentivo ao contato tão necessário.

  1. Integre a criança nas pesquisas

Agora, a curiosidade apareceu em casa ou em outro local sem a presença de uma pessoa com deficiência? Então, nunca busque a explicação sozinho! O melhor, na verdade, é sentar com a criança e procurar a resposta mais adequada em conjunto. E depois, é claro, conversar sobre o assunto.

  1. Não estimule os rótulos

Nada de avaliações e julgamentos pré-concebidos pela sociedade! A inclusão social só será alcançada quando as pessoas com deficiência tiverem os seus direitos respeitados. O que está relacionado à presença em todos os lugares e nas mais variadas atividades. Por isso, ensine para as crianças, desde cedo, que não devem existir limites e rótulos.

  1. Não fique desconfortável e nem surpreso

As perguntas não terão aviso e nem hora para acontecer! Por isso, é preciso estar preparado para que surjam a qualquer momento. E evitar ao máximo que os pequenos se sintam mal por elas. Respire fundo, aja naturalmente e esteja aberto para o diálogo.

  1. Responda com respeito às curiosidades

Até aqui, você já entendeu que, independente da idade, os pequenos terão as suas questões e precisarão de retornos. Portanto, a melhor alternativa sempre será escutar o que querem saber e apresentar respostas efetivas.

Nunca fuja do assunto ou, então, irá impor uma barreira entre a garotada e a realidade das pessoas com deficiência. O que atrapalha na conquista de uma sociedade com a tão desejada inclusão social.

  1. Tenha atitudes de referência

Como mencionamos anteriormente, a garotada reproduz, facilmente, o que vê e ouve. Principalmente quando isso parte de quem está por perto, como pais e familiares. Portanto, é fundamental se policiar e não ter falas e comportamentos preconceituosos.

  1. Use e abuse do lúdico para tratar o assunto

Ao falar sobre inclusão social com as crianças, aproveite as ferramentas que facilitam a abordagem e o entendimento, que inclui o contexto lúdico. Então, procure por atividades, exemplos e histórias para tratar do cotidiano das pessoas com deficiência, desde as dificuldades e a discriminação até o sofrimento envolvido nesse sentido.

Saiba mais sobre o trabalho desenvolvido no Instituto Beija-Flor

Com 12 anos de atuação, o Instituto Beija-Flor atende crianças e jovens, de 6 a 15 anos, em situação de vulnerabilidade social. A organização está localizada em Colombo, na região metropolitana da capital do Paraná.

O projeto realizado pela equipe visa promover o desenvolvimento cognitivo, emocional e social por meio da arte, do esporte, da interação com o meio ambiente, da música e mais.

Além disso, a atuação ainda envolve o apoio psicológico às famílias e quatro refeições
diárias. Clique aqui e descubra mais sobre o trabalho desenvolvido e como contribuir!

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