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A visão de infância que temos hoje é de crianças felizes, saudáveis e em plena fase de desenvolvimento. Mas nem sempre foi assim! No passado, a ausência dos direitos da criança e de um olhar mais cuidadoso para a infância resultou em altas taxas de mortalidade e exploração.

E mesmo que em países subdesenvolvidos ainda seja difícil assegurar que todas as crianças cresçam longe de abusos e tenham acesso aos seus direitos, a trajetória dos pequenos ao longo da história tem passado por grandes transformações positivas e a infância tem ganhado cada vez mais a importância que merece.

Confira no artigo como o conceito de infância mudou com o passar dos séculos e descubra o que é ser criança no século 21.

Ser criança através dos séculos

Independente da região do mundo ou do período histórico, toda criança é igual: um ser em desenvolvimento que precisa receber atenção e cuidados redobrados para se desenvolver por completo. E a única coisa que varia em relação a isso é a forma como os adultos enxergam e tratam as crianças.

O conceito de ser criança passou por muitas variações ao longo dos séculos. Durante a história antiga, por exemplo, as crianças eram submetidas à autoridade paterna, e a família se responsabilizava pela educação dos pequenos, vistos como seres inoperantes e sem autonomia.

Já na Idade Média, a falta de preparo para lidar com o parto e com os primeiros momentos da vida do bebê levaram a altas taxas de mortalidade infantil após o nascimento.

Além desta realidade de alta mortalidade e pouco apego ao recém-nascido, as pessoas da época enxergavam as crianças como membros da família capazes de ajudar nas tarefas. Por isso, era comum que menores de idade trabalhassem por longas jornadas e não frequentassem a escola.

Quando tinham acesso à educação, as crianças da Idade Média se viam frente ao imaginário religioso, já que naquela época o ensino era pautado pela fé e não pela ciência ou racionalidade.

No século 14, durante as expedições marítimas, a criança era considerada mão de obra para servir nas embarcações, ficando exposta a diversos riscos, como doenças, fome e guerras.

A ausência de direitos das crianças e a falta de respeito à infância marcaram a história das crianças nos últimos séculos.

Contudo, entre os séculos 14 e 16 — durante a Renascença —, as crianças passaram a frequentar a escola e a conviver em sala de aula. Neste período, a educação era pautada pela disciplina.

A partir do século 17, a infância começa a receber mais atenção e cuidado, sendo reconhecida pela ciência a partir de conceitos de proteção, amparo e dependência.

Ser criança nos dias de hoje

Com a criação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) nos anos 1990, a infância ganhou ainda mais importância perante a sociedade. Afinal, este estatuto estabeleceu as normas que visam garantir a proteção integral da criança e o cumprimento de seus direitos.

Desde então, a criança vem recebendo cada vez mais destaque na sociedade. E nos dias atuais, o ideal de infância é representado por crianças felizes e saudáveis, com acesso à educação, brincadeiras, alimentação, afeto e assistência.

No entanto, apesar das evidentes mudanças no conceito de ser criança, a desigualdade e a pobreza ainda afetam milhares de crianças e adolescentes ao redor do mundo.

Por isso, há 10 anos o Instituto Beija-Flor (IBF) realiza trabalhos voluntários voltados ao ideal de infância e ao pleno desenvolvimento de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.

Com base em práticas pedagógicas, a equipe do IBF realiza diversas atividades gratuitas no contraturno escolar, que envolvem música, arte, esporte, interação com o meio ambiente e cidadania.

Além das oficinas, o IBF ainda oferece quatro refeições diárias e apoio psicológico que se estende à família de cada um dos assistidos.

Através do Instituto Beija-Flor, crianças e adolescentes que vivem em condições de vulnerabilidade podem se reintegrar à sociedade com dignidade e acolhimento, vivenciando um conceito de infância mais adequado e justo.

Quer saber mais?

Acesse nosso site para conhecer mais sobre o trabalho do Instituto Beija-Flor e descubra como doar para o projeto.

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